quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Fantasma da ópera, da vida

Quem nunca ouviu, que ouça!
Queria acreditar ainda que, tem sim um fantasma no meu armário
e que se eu não me proteger, ele vai me pegar.
Seria bom se eu ainda pudesse durmir de luz acesa
acreditar nos monstros invísiveis que me atormentavam na infância
eles sempre iam embora quando alguém ligava a luz.
Agora, eles ficam alí, com a luz acesa também.

Quem aqui não tem um grande fantasma da vida no armário da emoção?
se não há nenhum medo, não há pelo que lutar e tentar vencer. Não há desafio ou emoção.
Existe o vazio.
Mas seria bom se eu não tivesse medo de tudo
Onde eu estava todo esse tempo? sem escrever nem aqui, nem nos meus diários ?
A sensação é de que, eu perdi a inspiração...
Mas assim é a Primavera, aprendemos que ela volta, se cortarmos alguns galhos. E volta tão linda e majestosa. Como se o inverno não tivesse acontecido e ela estivesse sempre alí.
Vale a pena escrever!
Não escrever coisas que as pessoas se interessem em ler. É melhor fazer coisas que valham a pena escrever (Entendeu?)
Haaha.

Tô tentando pensar em algo que valha a pena escrever, mas não tá rolando...
tempos sem escrever, enferrujada :/

terça-feira, 28 de abril de 2009

epílogo

Os meses passam voando. Atravessam as fronteiras do tempo com a velocidade que imprimimos através dos nossos desejos. Um dia acordamos e pronto: tudo aquilo que nos fazia mal ficou no passado. A má notícia é que o que foi bom também fez questão de ficar no espaço-tempo que agora é memória. Resta-nos, então, contabilizar o saldo e transformá-lo em algo que possa ser traduzido futuramente pelo reducionismo do bom ou ruim. Ontem era expectativa, gana, ânsia e determinação. Hoje, tudo parece meio ridículo. Algo entre o infantil e o infanticídio da alma. Crescemos. E dentro de nós, tudo aquilo que deveria ter amadurecido se torna repentinamente frágil e tolo. Fecharam-se as cortinas de velho veludo vermelho. De repente as paredes já não são mais tão históricas, as cadeiras nem tão sensíveis e o palco já não é mais tão facilmente iluminado. Salvou-se a acústica. O som que ecoa pelos vãos da fala ingênua e passional. Que vaza nas entrelinhas dos interesses que jamais soubemos que existia. Das picuinhas e artimanhas ensaiadas nos bastidores pelos ratos – legítimos donos. Do riso fez-se o espanto – para a contrariedade do poeta. Chorar é tão óbvio, tão banal que não vale as cativas. Não mobiliza os incentivos e não atrai a atenção do público. Primeiro ato: Sonhar é possível, acreditar também. Segundo ato: Dar murros em pontas de faca faz as mãos sangrarem e os nós dos dedos tornarem-se brancos de indignação. Intervalo. É hora de se alimentar, de renovar as forças. É tempo de beber da fonte inesgotável de lágrimas e salivas, de afagos e sorrisos equivocados. Ao terceiro sinal, o derradeiro ato: O tragicômico desfecho. Descobre-se os cupins, os fantasmas que de ópera nada entendem, que transformam o dano em dolo. Descobre-se a madeira envelhecida, os camarins e os espelhos que refletem a maquiagem borrada do último palhaço. O palhaço, enfim, fecha sua velha maleta ainda repleta de tintas sem uso, de gliter e lantejoulas. Os artefatos que provocaram riso esfacelaram na última apresentação. A maleta, entretanto, está tão mais pesada do que na chegada. Por onde sair? Sabemos da porta anterior que se despediu de tantos cenários, de tantos artistas e personas. Há, porém, o caminho inclinado e ladeado pela platéia silenciosa e vazia. Há mais cortinas vermelhas e a fonte outrora majestosa... Por onde sair? Repito. Há quem se inclinar reverenciando o aplauso que parece dizer: vencemos? Terei iguais platéias em outros palcos ainda que distantes? Poderei selecioná-las como faço agora? Como removerei a maquiagem para refazê-la e assim fazer-me irreconhecível e anônima? Olha eu novamente idealizando a ribalta. Sairei simplesmente. Como quem vai comprar pipocas. No intervalo dos atos. Na calada da cena. No despertar da magia, rumo à realidade. Mambembe. Serei Saltimbanco. Construirei uma carroça onde depositarei todos os meus pertences e sonhos. Viajarei aglutinando iguais e rechaçando oponentes. O farei com arte. Sem luzes, sem teto, sem estabilidade e sem escolher a platéia. Melhor, sem escolher o texto ou o roteiro. Sem confiar em personagens familiares. São viciados e corrompidos. São feios e charlatões. São uma farsa! Deixarei de ser estrela no céu escurecido pela ambição para voltar a ser monólogo. Daqui por diante, dirijo a mim mesma. Sem olhar para trás, intuirei o ruir das velhas paredes e ouvirei os gritos de Bravo! Bravo! Enfim, de volta a cena como coadjuvante de minha própria história. Respeitável Público...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

PARA AMIGOS E AMORES


Eu quero o amanhã incerto!
a felicidade é de dentro pra fora
só não é feliz quem não quer
por mais que os AMORES dêem errado
AME MESMO ASSIM
eu amo, sem medo de arrependimentos,
pq eu amo o momento chamado presente e não o passado e MUITO MENOS o futuro
eu amo tah com alguém, que por alguns momentos me faz a guria mais feliz do mundo
eu amo esses momentos e não os momentos que talvez, porventura, hão de vir
pq se não vierem, vou ficar triste, por isso eu amo só o que acontece naquela fração de segundos.
eu dó amo o futuro que eu posso fazer, o futuro de DENTRO PRA FORA, o futuro que eu faço sem depender de ninguém, eu amo Os livros que eu vou ler, as músicas que vou ouvir, a faculdade que vou fazer, o emprego que vou ter.
Mas pessoas, eu amo só no segundo que estão comigo, quando dobram a esquina, eu não as amo mais!
Não espere amor incondicional de mim
não espere que eu te ame amanhã,
mas, lembre-se que talvez, ontem eu te amei com todas as minhas forças!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

willian shakespeare ♥

Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...

Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...

Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...

Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...

Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:

Acho que você está errado, mas estou do seu lado...

Ou alguém que apenas diga:

Sou seu amor! E estou Aqui!

domingo, 18 de janeiro de 2009

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

:´(

Tantos planos que só eu fiz!
Pensei que ia durar, a gente combina tanto
eu acho. Agora ja não tneho certeza de nada
só tenho a certeza de que to apaixonada.
E dói pra caramba.

Depois de uma conversa
eu não sei o que vou fazer
Chorar tem sido a melhor solução!

QUANDO PENSO EL AGUÉM
É POR VOCÊ QUE FECHO OS OLHOS

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009


Um dia frio
um bom lugar pra ler um livro
o pensamento la em você
eu sem você não vivo
um dia triste toda fragilidade incide
o pensamento la em você
e tudo me divide
longe da felicidade e todas as suas luzes
te desejo como ao ar
mais que tudo
te espero com a força do pensamento.!

1 janeiro de 2009

"O amor é um acidente esperando para acontecer!"
Você contiua em minha solitária mente.

Precisava te olhar nos olhos
Tentei resistir a isso
Mas precisei te olhar
O porque ... sem motivo
ou com mil motivos...
Pra te gravar na minha mente
pra ter certeza que eu posso te olhar sempre
pra quando eu fechar os olhos poder lembrar dos teus
Te olhar por um pequeno instante foi a prova
que eu quero lembrar sempre dos teus olhos
Te olhar foi procurar em você algo que falta em mim
E descubri que era só Você que faltava em mim *-*

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Será que você é tudo aquilo que me faltava

De repente, você apareceu na minha vida e eu vi tudo mudar ♥
Talvez eu seja só um novo amigo, talvez eu queira te levar comigo, pra bem longe daqui
onde nem o céu seja o limite ♥